A FPAS VAI ESCOLHER 2 JOVENS COM MENOS DE 30 ANOS PARA REPRESENTAREM PORTUGAL NO XV CONGRESSO DA FEDERAÇÃO MUNDIAL DE SURDOS - INSCRIÇÕES ATÉ 27 de ABRIL!
ver em http://www.asurdosporto.org/images/ComFPAS.pdf a forma de candidatura.
É o momento de silenciar a voz e tirar as mãos dos bolsos. Aqui, são as mãos que falam. Gestual...mente!
terça-feira, abril 24, 2007
segunda-feira, abril 16, 2007
Surdos portugueses vão ter dicionário gestual multilingue disponível na Internet
Projecto-piloto envolve seis países e visa promover o acesso dos surdos ao mercado de trabalho europeu
Surdos portugueses vão ter dicionário gestual multilingue disponível na Internet (www.spreadthesign.com)
Público, 15.04.2007 - Natália Faria
Surdos portugueses vão ter dicionário gestual multilingue disponível na Internet (www.spreadthesign.com)
Público, 15.04.2007 - Natália Faria
quarta-feira, abril 11, 2007
Helen, a menina do silêncio e da noite [Esta é uma história verdadeira]
Há cem anos, na América, nascia uma menina loira. O pai e a mãe estavam muito felizes.
Chamaram-lhe Helen Keller. Helen é um bonito nome.
Por volta dos dezoito meses, Helen adoeceu. E, quando ficou boa, os pais aperceberam-se de que ela já não via nem ouvia nada. Tinha-se tornado cega e surda.
Entretanto, crescia, brincava, comia e corria, como as outras crianças; só que não se lhe podia explicar, dizer ou mostrar nada.
Nós que vemos, sabemos que o céu é azul, vemos o sorriso da Mamã e do Papá, vemos os animais e tudo o que se passa em nossa casa, lá fora, na rua, nos campos e por todo o lado.
Helen não via nada.
Nós que ouvimos, ouvimos a voz dos nossos pais, ouvimos baterem à porta, ouvimos o ruído dos carros e ouvimos música.
Helen não ouvia nada.
Em todo o lado, ouvimos sempre qualquer coisa, mesmo à noite, quando dormimos.
Quando se é surdo, não se compreende o que dizem as pessoas, por que é que se riem, por que se zangam, por que falam.
Não podemos repetir as palavras, para aprender o nome das coisas.
Não podemos falar para perguntarmos o que queremos.
E, sobretudo, não temos palavras para pensar.
Os que são apenas cegos têm ouvidos para ouvir e perceber o que se passa à sua volta.
Os que são apenas surdos, têm olhos para ver e compreender o que se passa ao seu redor.
Mas ser ao mesmo tempo surdo e cego, é terrível! É como se estivéssemos sempre sós no silêncio e na noite.
Helen estava assim, completamente só no silêncio e na noite.
Os pais não sabiam o que fazer para lhe explicar as coisas. Muitas vezes Helen enfurecia-se e partia tudo o que encontrava, rasgava as roupas, comia com as mãos e atirava o prato ao chão; batia na irmã mais nova e gritava.
Então os pais choravam porque não sabiam o que fazer para lhe ensinar o que ela não sabia, e para lhe fazer compreender que a amavam muito.
Helen estava muito triste. Muitas vezes, ficava sentada no chão e chorava o dia inteiro. Helen estava só no silêncio e na noite e sentia-se muito infeliz.
Os pais deixavam-lhe fazer tudo o que ela queria. Nunca a castigavam, e Helen era ainda mais infeliz.
Quando fez sete anos, os pais tiveram uma boa ideia: pediram a uma professora para vir morar com eles. Chamava-se Ann Sullivan e tinha dezoito anos. Já tinha sido cega, mas fora operada e agora via.
Estava decidida a ajudar crianças cegas.
Conhecia muitos jogos para cegos. Mas Helen era cega e surda, e Ann não sabia se conseguiria vir a "falar" com Helen.
A princípio, Helen era muito mazinha com a sua professora e não queria aprender nada. Não gostava de ser mandada porque estava habituada a fazer tudo o que queria.
Mas Ann era muito paciente. Ensinou-lhe muitas coisas: enfiar pérolas, tricotar e coser. Separar os objectos redondos dos quadrados, e os duros dos moles. E, pouco a pouco, Helen tornou-se gentil e asseada. Não se podia servir dos olhos nem dos ouvidos, mas tentava compreender muitas coisas com as mãos. E foi com as suas mãos que Helen aprendeu a falar.
Um dia, Ann, tocando-lhe nas mãos, fê-la compreender, enfim, que lhe ensinava, deste modo, o nome das coisas. Percebeu, assim, que tudo tinha um nome: as coisas, os animais, as pessoas.
Aprendeu o seu nome, "Helen", e "Papá" e "Mamã" e "Professora". E quando Helen tocava com as suas mãos nas do pai, dizendo Papá, ele chorava de alegria. Era formidável.
Então, Helen aprendeu a ler seguindo com os dedos as letras para os cegos. E, mais tarde, conseguiu falar com a sua voz; mas era muito difícil, porque não ouvia o que dizia.
Helen era muito inteligente e aprendia depressa. Queria saber tudo. Foi à escola com Ann, que a acompanhava para todo o lado e lhe dizia, com as mãos, tudo o que diziam as professoras. E Helen fazia os trabalhos de casa na sua máquina de escrever. Tornou-se tão inteligente que passou num exame difícil em que nenhuma rapariga do seu país tinha conseguido passar.
Helen tornou-se célebre e todos queriam conhecê-la.
Viajou muito. Foi a todos os países explicar às pessoas que era preciso ocuparem-se das crianças surdas e cegas, porque elas também podiam compreender, aprender como ela, e serem felizes.
Helen sabia que tinha tido muita sorte: tinha uns pais que a amavam, e que haviam podido pagar uma professora só para ela. E, sobretudo, tinha Ann, que era muito inteligente e paciente.
Helen gostaria que todas as crianças cegas e surdas fossem ajudadas e amadas como ela foi.
Agora, graças a Helen Keller e a Ann Sullivan, sabemos ocupar-nos melhor de crianças que não vêem e que não ouvem.
Tradução e adaptação
Anne Marchon
Helen, a menina do silêncio e da noite
Desabrochar – Editorial, 1988
O Clube de Contadores de Histórias
contadoreshistorias@gmail.com
http://www.prof2000.pt/users/historias/
Biblioteca da Escola S/3 Daniel Faria – Baltar
Chamaram-lhe Helen Keller. Helen é um bonito nome.
Por volta dos dezoito meses, Helen adoeceu. E, quando ficou boa, os pais aperceberam-se de que ela já não via nem ouvia nada. Tinha-se tornado cega e surda.
Entretanto, crescia, brincava, comia e corria, como as outras crianças; só que não se lhe podia explicar, dizer ou mostrar nada.
Nós que vemos, sabemos que o céu é azul, vemos o sorriso da Mamã e do Papá, vemos os animais e tudo o que se passa em nossa casa, lá fora, na rua, nos campos e por todo o lado.
Helen não via nada.
Nós que ouvimos, ouvimos a voz dos nossos pais, ouvimos baterem à porta, ouvimos o ruído dos carros e ouvimos música.
Helen não ouvia nada.
Em todo o lado, ouvimos sempre qualquer coisa, mesmo à noite, quando dormimos.
Quando se é surdo, não se compreende o que dizem as pessoas, por que é que se riem, por que se zangam, por que falam.
Não podemos repetir as palavras, para aprender o nome das coisas.
Não podemos falar para perguntarmos o que queremos.
E, sobretudo, não temos palavras para pensar.
Os que são apenas cegos têm ouvidos para ouvir e perceber o que se passa à sua volta.
Os que são apenas surdos, têm olhos para ver e compreender o que se passa ao seu redor.
Mas ser ao mesmo tempo surdo e cego, é terrível! É como se estivéssemos sempre sós no silêncio e na noite.
Helen estava assim, completamente só no silêncio e na noite.
Os pais não sabiam o que fazer para lhe explicar as coisas. Muitas vezes Helen enfurecia-se e partia tudo o que encontrava, rasgava as roupas, comia com as mãos e atirava o prato ao chão; batia na irmã mais nova e gritava.
Então os pais choravam porque não sabiam o que fazer para lhe ensinar o que ela não sabia, e para lhe fazer compreender que a amavam muito.
Helen estava muito triste. Muitas vezes, ficava sentada no chão e chorava o dia inteiro. Helen estava só no silêncio e na noite e sentia-se muito infeliz.
Os pais deixavam-lhe fazer tudo o que ela queria. Nunca a castigavam, e Helen era ainda mais infeliz.
Quando fez sete anos, os pais tiveram uma boa ideia: pediram a uma professora para vir morar com eles. Chamava-se Ann Sullivan e tinha dezoito anos. Já tinha sido cega, mas fora operada e agora via.
Estava decidida a ajudar crianças cegas.
Conhecia muitos jogos para cegos. Mas Helen era cega e surda, e Ann não sabia se conseguiria vir a "falar" com Helen.
A princípio, Helen era muito mazinha com a sua professora e não queria aprender nada. Não gostava de ser mandada porque estava habituada a fazer tudo o que queria.
Mas Ann era muito paciente. Ensinou-lhe muitas coisas: enfiar pérolas, tricotar e coser. Separar os objectos redondos dos quadrados, e os duros dos moles. E, pouco a pouco, Helen tornou-se gentil e asseada. Não se podia servir dos olhos nem dos ouvidos, mas tentava compreender muitas coisas com as mãos. E foi com as suas mãos que Helen aprendeu a falar.
Um dia, Ann, tocando-lhe nas mãos, fê-la compreender, enfim, que lhe ensinava, deste modo, o nome das coisas. Percebeu, assim, que tudo tinha um nome: as coisas, os animais, as pessoas.
Aprendeu o seu nome, "Helen", e "Papá" e "Mamã" e "Professora". E quando Helen tocava com as suas mãos nas do pai, dizendo Papá, ele chorava de alegria. Era formidável.
Então, Helen aprendeu a ler seguindo com os dedos as letras para os cegos. E, mais tarde, conseguiu falar com a sua voz; mas era muito difícil, porque não ouvia o que dizia.
Helen era muito inteligente e aprendia depressa. Queria saber tudo. Foi à escola com Ann, que a acompanhava para todo o lado e lhe dizia, com as mãos, tudo o que diziam as professoras. E Helen fazia os trabalhos de casa na sua máquina de escrever. Tornou-se tão inteligente que passou num exame difícil em que nenhuma rapariga do seu país tinha conseguido passar.
Helen tornou-se célebre e todos queriam conhecê-la.
Viajou muito. Foi a todos os países explicar às pessoas que era preciso ocuparem-se das crianças surdas e cegas, porque elas também podiam compreender, aprender como ela, e serem felizes.
Helen sabia que tinha tido muita sorte: tinha uns pais que a amavam, e que haviam podido pagar uma professora só para ela. E, sobretudo, tinha Ann, que era muito inteligente e paciente.
Helen gostaria que todas as crianças cegas e surdas fossem ajudadas e amadas como ela foi.
Agora, graças a Helen Keller e a Ann Sullivan, sabemos ocupar-nos melhor de crianças que não vêem e que não ouvem.
Tradução e adaptação
Anne Marchon
Helen, a menina do silêncio e da noite
Desabrochar – Editorial, 1988
O Clube de Contadores de Histórias
contadoreshistorias@gmail.com
http://www.prof2000.pt/users/historias/
Biblioteca da Escola S/3 Daniel Faria – Baltar
quinta-feira, abril 05, 2007
The Miracle Worker
Mais informações em http://www.imdb.com/title/tt0246786/
Os críticos dizem que a primeira versão é insuperável!
Quem viu hoje (versão 2000, cores) pode confrontar a cena do regresso à sala de jantar/água com o vídeo Youtube (1962, p/b) e tirar as suas próprias conclusões...
GICA - Grupo Interdisciplinar para uma Cidade Adaptada
O GICA foi constituído em 2003, é formado por uma equipa de técnicos interdisciplinar de diversos serviços da Câmara Municipal de Évora, das áreas social, informática, mobilidade e urbanística, com o objectivo de identificar e promover a eliminação de barreiras arquitectónicas e urbanísticas na Cidade de Évora, facilitando a mobilidade e acessibilidades para Todos, traduzindo-se num grupo consultivo e proponente.
Objectivos:
- Trabalhar em actividades e projectos que promovam a mobilidade e a acessibilidade para todos, numa perspectiva de inclusão.
- Sensibilizar e criar instrumentos de informação, conhecimento e diagnóstico, de forma a desenvolver intervenção nesta área.
- Contribuir para o processo de sensibilização dos profissionais da autarquia com intervenção na área do urbanismo, fiscalização e atendimento, para a necessidade de assegurar condições de igualdade às pessoas com deficiência ou incapacidade;
- Dinamizar projectos internos, viabilizadores das acessibilidades aos edifícios municipais;
- Promover acções de sensibilização facilitadoras da criação de acessibilidades em edifícios públicos, via pública, edifícios privados, serviços e produtos;
- Facilitar a informação e mediação junto de pessoas com deficiência ou incapacidade e Instituições do sector.
Apela-se à PARTICIPAÇÃO de todos.
- Identificando barreiras que limitem a mobilidade e acessibilidade;
- Apresentado propostas de solução, facilitadoras da mobilidade e acessibilidade;
- Colaborando ao nível da execução das acções do GICA;
- Divulgando boas práticas de que tenham conhecimento.
Contacto através do e-mail: gica@mail.evora.net
Ou no SIM-PD – email: simpd@mail.evora.net no Gabinete de Atendimento Geral dos Paços do Concelho
Ou ainda o site do GICA em http://www.cm-evora.pt/gica/
Objectivos:
- Trabalhar em actividades e projectos que promovam a mobilidade e a acessibilidade para todos, numa perspectiva de inclusão.
- Sensibilizar e criar instrumentos de informação, conhecimento e diagnóstico, de forma a desenvolver intervenção nesta área.
- Contribuir para o processo de sensibilização dos profissionais da autarquia com intervenção na área do urbanismo, fiscalização e atendimento, para a necessidade de assegurar condições de igualdade às pessoas com deficiência ou incapacidade;
- Dinamizar projectos internos, viabilizadores das acessibilidades aos edifícios municipais;
- Promover acções de sensibilização facilitadoras da criação de acessibilidades em edifícios públicos, via pública, edifícios privados, serviços e produtos;
- Facilitar a informação e mediação junto de pessoas com deficiência ou incapacidade e Instituições do sector.
Apela-se à PARTICIPAÇÃO de todos.
- Identificando barreiras que limitem a mobilidade e acessibilidade;
- Apresentado propostas de solução, facilitadoras da mobilidade e acessibilidade;
- Colaborando ao nível da execução das acções do GICA;
- Divulgando boas práticas de que tenham conhecimento.
Contacto através do e-mail: gica@mail.evora.net
Ou no SIM-PD – email: simpd@mail.evora.net no Gabinete de Atendimento Geral dos Paços do Concelho
Ou ainda o site do GICA em http://www.cm-evora.pt/gica/
terça-feira, abril 03, 2007
O Milagre
Cena final de "O Milagre".
Para ver na próxima aula...
Para ver na próxima aula...
Subscrever:
Mensagens (Atom)